Cala a boca, Henrique!
3x4 de Henrique Alves
A alta exposição na mídia nacional por conta da briga por cargos no Governo Dilma fez Henrique Eduardo Alves forçar-se um voto de silêncio.
"Tudo o que precisava já falei. Já ouvi tudo que queria. Agora, estou no aguardo de gestos e atos", declarou o líder do PMDB ao Panorama Político de O Globo na edição desta quinta-feira (20).
O voto de silêncio em Brasília não partiu apenas da vontade própria do parlamentar potiguar. Foi uma determinação do vice-presidente da República, Michel Temer, que vem atuando como bombeiro na crise da bancada do PMDB com a alta cúpula do PT.
Henrique Alves chegou a trocar palavrões com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na disputa pelo comando da Funasa, reduto histórico do PMDB.
Ao lado do deputado Eduardo Cunha (RJ) e dos senadores Renan Calheiros e do todo-poderoso José Sarney, Henrique Eduardo Alves aparece como uma das vozes do PMDB mais ouvidas na grita por cargos nos segundo e terceiro escalões do governo. Henrique chegou a ser chamado de "chefe da tropa".
O desgaste do PMDB é enorme nesse processo. Na realidade, a presidenta Dilma e o PT estão dando um canto de carroceria nos peemedebistas. De aliado preferencial na campanha eleitoral, o PMDB virou aliado indesejado na hora de governar.
O voto de silêncio de Henrique Alves em Brasília chamou a atenção de políticos aqui no Estado.
À boca míúda, um deputado se mostrava incomodado com a interferência do líder do PMDB na eleição da mesa da Assembleia Legislativa. Henrique, segundo esta fonte, tem atuado fortemente para ver um nome do PMDB na primeira-secretaria da casa, cargo mais importante depois da presidência. E não só isso. Henrique tem palpitado na composição de toda a mesa diretora do legislativo estadual.
A interferência de Henrique Alves, ainda segundo a fonte, constrasta com a postura adotada pela governadora Rosalba Ciarlini que entregou a condução do processo de escolha aos parlamentares de sua base na AL, sob o comando do vice Robinson Faria.
O político que criticava Henrique Eduardo Alves suspirava ontem (19):
- Ah se o voto de silêncio imposto a Henrique em Brasília valesse para o Rio Grande do Norte!
O comentário em forma de desejo não me pareceu desinteressado.
Calar Henrique Eduardo Alves nunca foi fácil. Ele sempre falou pelos cotovelos. E líder de um dos maiores partidos brasileiros?! Aí é que ninguém consegue segurá-lo.
"Tudo o que precisava já falei. Já ouvi tudo que queria. Agora, estou no aguardo de gestos e atos", declarou o líder do PMDB ao Panorama Político de O Globo na edição desta quinta-feira (20).
O voto de silêncio em Brasília não partiu apenas da vontade própria do parlamentar potiguar. Foi uma determinação do vice-presidente da República, Michel Temer, que vem atuando como bombeiro na crise da bancada do PMDB com a alta cúpula do PT.
Henrique Alves chegou a trocar palavrões com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na disputa pelo comando da Funasa, reduto histórico do PMDB.
Ao lado do deputado Eduardo Cunha (RJ) e dos senadores Renan Calheiros e do todo-poderoso José Sarney, Henrique Eduardo Alves aparece como uma das vozes do PMDB mais ouvidas na grita por cargos nos segundo e terceiro escalões do governo. Henrique chegou a ser chamado de "chefe da tropa".
O desgaste do PMDB é enorme nesse processo. Na realidade, a presidenta Dilma e o PT estão dando um canto de carroceria nos peemedebistas. De aliado preferencial na campanha eleitoral, o PMDB virou aliado indesejado na hora de governar.
O voto de silêncio de Henrique Alves em Brasília chamou a atenção de políticos aqui no Estado.
À boca míúda, um deputado se mostrava incomodado com a interferência do líder do PMDB na eleição da mesa da Assembleia Legislativa. Henrique, segundo esta fonte, tem atuado fortemente para ver um nome do PMDB na primeira-secretaria da casa, cargo mais importante depois da presidência. E não só isso. Henrique tem palpitado na composição de toda a mesa diretora do legislativo estadual.
A interferência de Henrique Alves, ainda segundo a fonte, constrasta com a postura adotada pela governadora Rosalba Ciarlini que entregou a condução do processo de escolha aos parlamentares de sua base na AL, sob o comando do vice Robinson Faria.
O político que criticava Henrique Eduardo Alves suspirava ontem (19):
- Ah se o voto de silêncio imposto a Henrique em Brasília valesse para o Rio Grande do Norte!
O comentário em forma de desejo não me pareceu desinteressado.
Calar Henrique Eduardo Alves nunca foi fácil. Ele sempre falou pelos cotovelos. E líder de um dos maiores partidos brasileiros?! Aí é que ninguém consegue segurá-lo.
Fonte: Blog do Diógenes
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